Alma ativa
Viva desassossega
Calada, solitária,
Sofre, chora...
Inunda o corpo...
Pede socorro, implora
Sussurra...grita!
Uma nudez de espírito
inconformado com a
Cegueira, oco, revolta
Ilumina a Dor!
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Tristeza

Ansiedade, vá para
Bem longe de mim
Não te quero aqui
Dor aqui não é o
Seu lugar, não vês
Que não é bem vinda?
Medo, pra que me
Atormentar se a teu
Lado não quero estar...
Tristeza, vá para bem
Longe, leve consigo
A ansiedade, a dor
O medo, deixe - me
Seguir no florescer da
Primavera, na leve
Brisa da noite, nos raios
De sol de mais um dia...
Deixe - me ser feliz!!!
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Suavíssima
Foto do próprio SITE

Os galos cantam, no crepúsculo dormente . . .
No céu de outono, anda um langor final de pluma
Que se desfaz por entre os dedos, vagamente . . .
Os galos cantam, no crepúsculo dormente . . .
Tudo se apaga, e se evapora, e perde, e esfuma . . .
Fica-se longe, quase morta, como ausente . . .
Sem ter certeza de ninguém . . . de coisa alguma . . .
Tem-se a impressão de estar bem doente, muito doente,
De um mal sem dor, que se não saiba nem resuma . . .
E os galos cantam, no crepúsculo dormente . . .
Os galos cantam, no crepúsculo dormente . . .
A alma das flores, suave e tácita, perfuma
A solitude nebulosa e irreal do ambiente . . .
Os galos cantam, no crepúsculo dormente . . .
Tão para lá! . . . No fim da tarde . . . além da bruma . . .
E silenciosos, como alguém que se acostuma
A caminhar sobre penumbras, mansamente,
Meus sonhos surgem, frágeis, leves como espuma . . .
Põem-se a tecer frases de amor, uma por uma . . .
E os galos cantam, no crepúsculo dormente . . .
Maravilhosa Cecilia Meireles
do Site: http://www.revista.agulha.nom.br/ceciliameireles03.html

Os galos cantam, no crepúsculo dormente . . .
No céu de outono, anda um langor final de pluma
Que se desfaz por entre os dedos, vagamente . . .
Os galos cantam, no crepúsculo dormente . . .
Tudo se apaga, e se evapora, e perde, e esfuma . . .
Fica-se longe, quase morta, como ausente . . .
Sem ter certeza de ninguém . . . de coisa alguma . . .
Tem-se a impressão de estar bem doente, muito doente,
De um mal sem dor, que se não saiba nem resuma . . .
E os galos cantam, no crepúsculo dormente . . .
Os galos cantam, no crepúsculo dormente . . .
A alma das flores, suave e tácita, perfuma
A solitude nebulosa e irreal do ambiente . . .
Os galos cantam, no crepúsculo dormente . . .
Tão para lá! . . . No fim da tarde . . . além da bruma . . .
E silenciosos, como alguém que se acostuma
A caminhar sobre penumbras, mansamente,
Meus sonhos surgem, frágeis, leves como espuma . . .
Põem-se a tecer frases de amor, uma por uma . . .
E os galos cantam, no crepúsculo dormente . . .
Maravilhosa Cecilia Meireles
do Site: http://www.revista.agulha.nom.br/ceciliameireles03.html
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Ah, Se Eu Pudesse - TOM JOBIN
Foto do Terra para divulgação

Composição: Roberto Menescal E Ronaldo Bôscoli
Ah!, se eu pudesse
(Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli)
Ah!, se eu pudesse te buscar sorrindo
E lindo fosse o dia, como um dia foi
E indo nesse lindo, feito para nós dois
Pisando nisso tudo que se fez canção
Ah!, se eu pudesse te mostrar as flores
Que cntam suas cores para a manhã que nasce
Que cheiram no caminho quem falasse
As coisas mais bonitas para a manhã de sol
Ah!, se eu pudesse, no fim do caminho
Achar nosso barquinho e levá-lo ao mar
Ah!, se eu pudesse tanta poesia
Ah!, se eu pudesse, sempre, aquele dia
Ah!, se eu pudesse te encontrar serena
Eu juro, pegaria sua mão pequena
E juntos vendo o mar
Dizendo aquilo tudo, quase sem falar

Composição: Roberto Menescal E Ronaldo Bôscoli
Ah!, se eu pudesse
(Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli)
Ah!, se eu pudesse te buscar sorrindo
E lindo fosse o dia, como um dia foi
E indo nesse lindo, feito para nós dois
Pisando nisso tudo que se fez canção
Ah!, se eu pudesse te mostrar as flores
Que cntam suas cores para a manhã que nasce
Que cheiram no caminho quem falasse
As coisas mais bonitas para a manhã de sol
Ah!, se eu pudesse, no fim do caminho
Achar nosso barquinho e levá-lo ao mar
Ah!, se eu pudesse tanta poesia
Ah!, se eu pudesse, sempre, aquele dia
Ah!, se eu pudesse te encontrar serena
Eu juro, pegaria sua mão pequena
E juntos vendo o mar
Dizendo aquilo tudo, quase sem falar
Onde está você?

Por dias e noites
uma longa e eterna
procura...
Onde está você que um
dia jurou me encontrar
seja em que vida fosse?
Por que foges de mim,
por que se esconde atrás
do arco - iris,
Minha alma chora...
Minha vida pára...
Precisa de respostas
Grito com toda a força
mas você não me ouves
Por que mentiu, sumiu
entre chuvas e trovões
me deixou no meio do mar
perdida, sem vida
Peço a Deus uma luz
que me conduza ao meu
destino final...
Onde eu possa descansar
em paz.
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