Talvez
Você
me ensinou a esperar e a minha espera virou um prazer na contra-mão.
Acertando no erro, faço do seu tempo meu não. Talvez um dia você entenda
a minha história marcada com feridas e cicatrizes, enxergando-as como
as rugas de um velho ancião. Olhando meu riso e pranto, para quem sabe
aprender que amor de verdade é o estômago de quem tem fome e a saciedade
de quem compartilha a comida. Quisera eu que a saudade que hoje
ainda me consome e bate à porta do peito, fuja de luto para um lugar
aonde não saiba pronunciar seu nome.
Por: Rafa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário