domingo, 14 de junho de 2009

A PRATICA DO PERDÃO:



UM DIGNO DEVER PERANTE CRISTO!

Colocamos como difícil à questão do perdão.
Sendo pecadores, devemos reconhecer a prática
do perdão, tratar meu semelhante com igualdade,
é muito digno.
Isto não acontece por motivo da dureza do
coração, infelizmente.
Sabemos que nosso Mestre Jesus Cristo se entristece,
pois nos tornamos cruéis por demais, com duros
comportamentos. Não temos sido verdadeiros em
nossos relacionamentos, desta forma se estabelece
à falta de amor e o perdoar. Lembramos que viver
o perdão é lei para os nossos corações e,
dignificamos nossa conduta frente a Cristo.
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O perdão tem se tornado coisa rara, está sumindo
no “mercado da vida”, pioramos a cada momento a
distância fica cada vez maior do nosso Senhor,
temos esquecido o Mestre Jesus. O nosso coração
balança incerto hora outra.
A “dureza” do coração já sai conosco de nossos lares.
Tem faltado a coragem, humildade em momentos de dizer: Perdão!
=
Meditando, sentimos a situação do “meu coração”.
O íntimo avisa, nos incomoda, percebemos e,
permanecemos o mesmo. Hoje, perdoar tem sido uma
tarefa quase impossível! Cadê o amor o meu amor?
Precisamos refletir muito quanto ao “Eu”.
Estou uma vergonha, sim! Estamos uma vergonha!
Tenhamos a coragem de pensar e repensar, aceitar
e praticar métodos novos com Cristo em nosso viver,
não podemos continuar assim! Se “machucando” e, muito!
=
Um momento de reflexão se torna necessário.
O ensinamento de Cristo é pratico rápido, sem fuga,
isto é enfrentar de peito aberto o erro cometido.
Digamos: ir direto ao problema e não procurar
“rodeios e desculpas incompetentes”.
=
Ah! Sermão do monte! Como eu gostaria de estar
ali naqueles momentos em que o Mestre tão Amigo,
ensina através de Pedro quando pergunta: até quantas
vezes devo perdoar meu irmão? Jesus de forma amorosa
e extensiva, como olhando para até o final da vida de Pedro diz:
Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete,
(Mateus 18-21). Pedro quis ser generoso, pois as tradições
dos rabinos falavam até três vezes. A resposta de Jesus,
tomando-se em consideração o que Pedro disse, significa
que o espírito de perdão vai muito além dos mesquinhos
cálculos humanos.
=
A parábola do credor sem compaixão, ensina a Pedro o motivo
pelo qual deve-se perdoar sem limites. Nosso Pai celeste nos
perdoou tanta coisa ao nos conceder o dom gratuito da
Salvação em Cristo, que qualquer ofensa que outro ser
humano possa praticar contra nós, é irrisória, em comparação
a isto. Devemos reconhecer que o dever do perdão é o mínimo
que podemos fazer, refletindo, assim, algo da bondade divina
que tem sido derramada em nossas vidas.
Pratiquemos com urgência e muita urgência, o dom de perdoar,
assim, estará inclusos em dois momentos preciosos de nossa vida:
primeiro teremos uma vida saudável e segundo estaremos
sendo obedientes ao Pai Glorioso através do Filho. Pratiquemos o perdão.

Autor: Diácono Rilvan Stutz - Shvoong
Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro