quarta-feira, 26 de setembro de 2007


Ao me lembrar você

Por instantes meu coração
parece explodir de tanta
dor...
Minuto, não passou de um
minuto a dor que me consome
Que me põe pra baixo, que
não me deixa sonhar de novo
Luz que se apaga, que
adormece todo meu sêr
Que não quer me ver crescer
Por onde anda esse amor
que esqueceu de dizer adeus
Simplesmente se foi e nunca
mais voltou...
Por onde andam as palavras
que estavam no som de sua
voz, que me faziam a mulher
mais feliz desse mundo
Mundo incrédulo de pessoas
sem sentimento, sem piedade
sem compaixão
Cadê você que entre risos e
sons afagos do coração
me fêz acreditar em seu amor?
Homem mau, pobreza de uma alma
vazia, sentimento morto
no corpo de um zumbi
Vai, não apareça se for
pra não querer me ver sorrir.

IolandaG
(respeite os direitos autorais)
O adeus que não veio

Amor intenso
Planos, carinhos
carícias numa sacada
ao vento, alento...
Lamentos, sussurros de
esperanças,
Claridade no fim do
túnel incrédulo da
minha vida
Felicidades entre
dois sêres apaixonados
olhos no olhar, toques
mãos dadas, vivências
Olhar numa noite onde
o sofrimento se fêz
presente e nunca mais
se foi...
Dor intensa, inocente
que sente o adeus no ar
a rondar
Nenhuma despedida, nem
um até nunca mais
Apenas a dor,
companheira de uma vida
Não quer me deixar...
Só Deus poderá impedir
que minha alma se
esvai...
num sopro, numa luz
quem sabe um dia
é oque espero ainda você
Apenas você vir apagar
a dor e se despedir
cedo ou tarde...
Me dizer...ACABOU!!!

(respeite os direitos autorais)
IolandaG

domingo, 23 de setembro de 2007



MINHA MADRUGADA

São horas que me consomem, em despedida…
É o silêncio que me acompanha, sem medida…
Enquanto o mundo dorme, em vã fuga da vida,
Eu me transformo em meio à paz merecida…
Como dispensar a madrugada em tom negrito
Se, somente ela aceita escutar meu grito?
Onde me escondo a desenhar meu escrito…
E escasseio meu momento, como num rito!
E me entrego torpe ao meu pensamento,

Para desaguar nele todo o meu tormento…
E assim lavar a fome, o sono, o lamento,
Que escorre de mim, feito folhas ao vento…
Não conhece o remédio, pobre alma aflita…
Não reconhece o vício que em si habita…
E quanto mais seca sua sede implícita,
Mais feroz minha solidão se incita…

(por Telma L. Moreira)