sábado, 1 de maio de 2010

SONHO DE POETA


Eu ouço quando chegas de mansinho,
Trazendo a flor do dia em tua mão,
E depositas bem devagarinho,
Numa das portas do meu coração.
 
Depois, sopra-me um beijo com carinho,
Cantando um verso cheio de emoção,
Seguimos juntos, no mesmo caminho,
Que é recortado dentro da ilusão.
 
Amor que sobrevive facilmente,
Que de ternura faz cobrir meus dias,
A transformar as dores em magias...
 
Claro que é sonho! Pura e simplesmente...
Não caberia nesse mundo cão,
Tanta ternura, nem tanta emoção...
 
(Tere Penhabe)


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