sábado, 31 de janeiro de 2009

Da chuva,
essa mensageira do adeus,
flutua a cega memória
por instantes desertos...
Logo existirá sol
e o céu, em pedaços,
escorrerá no horizonte
em feixes azuis...
Os dias molhados,
os tempos suados,
são como os pingos da chuva:
insólitos demais...
até que se forme um vento.

Elmo Wyse Rodrigues
(meu querido amigo do OCTOPOP)

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