quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Chora!
Mesmo assim, vou olhar-te!
E ouvirei o barulho da cascata,
Esse pranto,
Lágrimas que rebolam,
Que caem,
Em cataratas de soluços.

Chora!
Não vou embora,
Ainda que me sinta
Encharcada por tanta tristeza,
Sentindo esse tiritar de dor!

Chora!
Que eu fico até ao fim,
Vendo um rio desaguar
Num mar de águas aquietadas.

Bastar-me-á a última gota,
A bonança…
Molharei nela o pincel,
Pintar-te-ei um arco-íris
Nesse céu dos teus olhos,
Uma obra-prima,
A nascente dum sorriso,
O teu!

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