sábado, 14 de fevereiro de 2009

Uma tarde de primavera

imagem de Claudia M. Fotografa portuguesa, Flickr



A tarde mansa aponta
no horizonte úmido
Chuva ao longe...
Meus olhos cansados choram
ainda por você
Lágrimas cansadas na alma
Desde um dia de domingo numa
tarde de primavera
Inesquecível tarde, em seguidas
noites de chuva contínua
Planos desfeitos, num telefone
mudo, eco de suas palavras
que no mais intimo do meu
ser ecoava.
Na madrugada afora a dor
constante de dias que viriam
sem piedade.
Em cada cm do meu corpo
as lágrimas de uma explicação
que não veio
O amor tatuado na pele se foi
Como bruma no ar...
Jamais quisera saber oque se
passou comigo...
Se a morte já havia batido à
minha porta, nada enfim, nem
um som.
Jamais me terá novamente
Por que já fizestes sua escolha
Nossa casa, nosso lago, nossas
mãos dadas numa tarde de inverno
tudo se foi, não volta mais, acabou
Findou o mais belo dos meus sonhos
No mais intimo do meu ser tudo se
fez dor
E para ti, tudo não passou de mais
um caso banal de significado zero.
Morreu!

Iolandag

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